Carriola das letras

Um pouco de tudo do todo!

26
de



Chambinho

Comercial concorrente da Danone, a Chamburcy, que para apresentar seu novo produto Chambinho, usou um clássico, a música "Carinhoso" de Pixinguinha. Sim, isso mesmo, pra combinar com o formato de coração da embalagem.

A ótima adaptação é de Viché, que sem o uso de programas de edição consegue produzir arranjos que 'casam' perfeitamente com as crianças cantando.

Esta criação é de 1983, produção da Cardan. Não é da minha época mas está na memória.

Bruna C.

21
de

Mafalda

(cartaz quadro 1: não funciona / placa quadro 3: telefone público / balão de pensamento quadro 4: achei que ele ia pendurar a placa na humanidade! )

As tiras de Quino têm a preocupação com as discussões de certos temas que sugerem crítica social. O humor e a ironia estão sempre presentes nessas narrativas que mostram uma análise do contexto social, politico-histórico do momento.
Mafalda ciente de todos esses conflitos, sempre mostra o desejo de participar dessas discussões, e quem sabe relsover esses problemas que tanto a preocupam.
Nesta tira podemos perceber a indignação de Mafalda em relação ao mal funcionamento da humanidade de uma forma geral, e não de um problema específico.
Alguém, por favor, só não esqueça de contar para Mafalda que, "indiretamente", Quino pendurou essa placa. Só não adiantou muito...
Bruna Carolini B.




18
de

Radiohead - No Surprises (legendado)

Você está pré-programado.

Seu coração está angustiado, seu trabalho te massacra. Você se sente sufocado, preso e o governo não faz nada por você. Você deveria tirá-lo de lá.

O cansaço já é visível em seu rosto, deixa você fraco. Até tenta aos poucos se livrar, mas o seu ritmo é lento.

Sua vontade é largar tudo e viver em um mundo diferente desse caos que é o seu, e então as luzes se ascendem. Mas você já foi pego pelo sistema.

Um sistema que te domina, te afoga e te transfigura, até que você desista e se entregue.

Não há motivos para surpresas, isso já era de se esperar. Você se sustenta e continua calmo, se mantêm imerso, até que , surpreendido pelo belo e pela necessidade de viver a beleza, consegue voltar a respirar.

Sem alarmes e sem surpresas.

Bruna Carolini B.

16
de


Eu sou a Lenda (I am Legend)
Análise



Um vírus mortal, criado pelo homem, ataca Nova York e dizima sua população.
Robert Nevil (Will Smith) é um cientista, que sem saber como, é imune ao vírus. Ele permanece na cidade procurando algum sobrevivente enquanto luta por sua sobrevivência, fugindo doataques dos mutantes, vítimas do vírus. Nevil realiza testes com seu próprio sangue à procura da cura.

Então tá...blá blá blá! O filme é legal e tal, mas a grande, sacado do filme está na verdade, no seu final.
Bom se você não gosta que contem o final do filme é melhor que não leia o que irei escrever.

Em suas pesquisas Robert Nevil constatou que os mutantes perderam qualquer característica humana, racional. Enganou-se. Um dos mutantes é super estratégico e consegue inclusive, bolar uma armadilha com o mesmo mecanismo de uma que Nevil armou para capturar sua parceira. Sem êxito, a não ser pelo fato de que em decorrência a este ataque, sua única companheira, uma cadela, foi infectada e teve de ser sacrificada.
Desesperado e em solidão Nevil tenta se matar. Mas é salvo e levado para casa por uma outra sobrevivente e seu filho.
Numa certa noite, os mutantes que seguiram seu carro, encontram a casa de Nevil e a atacam. Mesmo com tantos equipamentos de isolamento e segurança os mutantes conseguem invadi-la.
O "chefe mutante" veio resgatar sua parceira, e Nevil com os outros dois sobreviventes se refugiam atrás de um vidro blindado, justamente onde a mutante está. Eles invadem o laboratório de Nevil.
Uma grande surpresa! A mutante que ele 'raptou', começa a reagir ao soro, Nevil encontrou a cura para o vírus! Infelizmente o mutante também encontrou um jeito de quebrar o vidro: se jogando contra ele.
Neste momento acontece a grande SACADA!
Vendo que o mutante vai conseguir quebrar o vidro e matar os três, Nevil vê um desenho de borboleta no vidro se quebrando, no mesmo instante vira-se e vê uma borboleta tatuada no pescoço de Ana e lembra-se do sinal de borboleta que sua filha fazia. Ele abre a gaveta pega uma seringa retira o sangue da mutante que está se curando e entrega para a sobrevivente, colocando os dois em uma passagem dentro da parede , onde estarão em segurança e retira o pino de uma granada. Os mutantes quebram o vidro e a granada explode. A sobrevivente encontra uma colônia de outras pessoas que sobreviveram ao vírus levando a cura.

Tá... contei o filme inteiro e seu final. Você deve estar se perguntando:
E o que tem de mais nesse filme????
Eu vos digo:

A BORBOLETA!

Ela é a chave. Sabe por quê? Sabe?

Porque a borboleta vem da lagarta, certo? Ou seja, um ser morre para dar vida a outro.

Nevil sacou isso. Morreu para dar vida aos outros.
Ele é a lenda (borboleta).


Uma análise bíblica (sem vínculo religioso)também cabe ao filme. Jesus cristo foi o escolhido para salvar a humanidade, e sacrificou sua vida pela salvação.

Bruna Carolini B.


14
de

Este vídeo é uma das grandes maravilhas de Cannes. Um comercial de água mineral surpreendente.

Água...

Impulsiona, renova, abriga e É vida.

Bruna Carolini

13
de




A foto acima faz parte da campanha "CAMPARI TALES 2008", e que leva Eva Mendes, a 'felizarda' da campanha, para os mais fantásticos contos de fadas.
A publicidade de inocente não tem nada, e por isso se torna tão instigante a leitura e análise de propagandas como essa da CAMPARI, ao meu ver, fabulosa.
Para a compreensão total desta foto da campanha é necessário conhecer, além do produto, a história de "Alice no país das Maravilhas".
A partir da observação de cada objeto concreto e significativo que a figura possui, e de qualquer detalhe, por menor que seja, pode revelar muito de sua intenção. Sendo assim, elementos como a mulher, bonita e sensual, as cartas com o 'A', característico da CAMPARI, os homens, que no contexto transformam-se em cartas, clima, e outros aspectos muito importantes, que serão abordados, não podem passar em branco.
Quanto ao clima, o que se pode perceber, não só nesta figura mais em várias outras da mesma campanha, é que fenômenos naturais como tempestades, nuvens escuras e carrregadas estão em evidência. Curioso é que o 'tempo' dá indícios de melhora com a aparição da bebida. A intenção é mostrar que não importa que o mar esteja em fúria, que a natureza enfrente um caos, porque se você tem em suas mãos uma garrafa ou uma dose de CAMPARI nada pode te atingir.
A figura nos diz claramente que com a taça da bebida nas mãos, você não precisa se preocupar, você irá brilhar, CAMPARI irradia você e o mundo, torna-se única e sem problemas, a vida é seu momento CAMPARI, livre, bela, solta e sedutora. Com CAMPARI seu momento é perfeito.
É importante destacar que o alvo publicitário dessa campanha são as mulheres, visto que a bebida é doce, com um teor alcoólico não muito alto, e é conhecido popularmente como "bebida para mulheres". De um modo geral as campanhas publicitárias da bebida CAMPARI são direcionadas às 'divas'.
Com o néctar nas mãos, "Alice" torna-se cobiçada e desejada. O seu 'exército de cartas' está a seus pés, dois a acompanhando com uma dose da bebida, e um à sua frente, justamente o que está com a garrafa.
O A(z) nas cartas, destaca o "A" da CAMPARI.
Os homens são numerados, os que estão ao lado de Alice, com os números 2 e 3, e o que está a frente, é o número 1, segurando a primeira bebida no gosto feminino.
Só quem possui a 'força CAMPARI' será como Alice da propaganda: encantada, única e poderosa.
Essa campanha é uma potência nos dias de hoje, em que a sociedade privilegia os padrões de beleza, muito bem representados pelos modelos da foto. E também em relação a busca da satisfação pessoal, proporcionada através do conforto, prazer, proteção e tudo o que se precisa ao seu alcance, adquiridos de maneira fácil e sem esforços.
Recorrendo a um texto conhecido por muitos - Alice no país das Maravilhas - a intertextualidade é o fator 'X' desta propaganda. O conto é abordado de maneira inovadora e ousada, abusando da sensualidade e poder para persuadir o leitor, conseqüêntemente consumidor, de todo o potencial da bebida.
CAMPARI pode não satisfazer a todos os gostos, mas o que podemos concluir, é que a campanha publicitária 2008, "CAMPARI Tales", como várias outras da marca, não deixa a desejar.
Bruna Carolini B.